segunda-feira, 20 de julho de 2009

" Para o infinito e além " : 40 anos de aventura ... Chegou ou não chegou lá?

Do Diário do Grande ABC

No século 19, o escritor Julio Verne já imaginava uma viagem ao satélite natural do nosso planeta, tanto que, em 1865, publicou o livro Da Terra à Lua. Entretanto, naquela época, ele nem poderia supor que 104 anos depois o homem realmente pisaria em solo lunar. Hoje (dia 20) faz 40 anos que os humanos estiveram pela primeira vez na Lua.

Os astronautas norte-americanos Neil Armstrong, Edwin ‘Buzz'' Aldrin (o Buzz Lightyear de Toy Story é uma homenagem a ele) e Michael Collins partiram na missão Apollo 11 no dia 16 de julho de 1969, às 9h32 (horário de Brasília), do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. Percorreram 380 mil quilômetros até pousar o módulo lunar Eagle na superfície da Lua, no dia 20, às 16h17. O primeiro a descer foi foi Armstrong, que disse: "Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade". Depois foi a vez de Buzz Aldrin. Os passos dos astronautas foram vistos com muita euforia por milhões de pessoas em todo o mundo.

Ficaram lá por cerca de duas horas e meia, recolheram amostras do solo e tiraram fotos. Além da bandeira norte-americana, deixaram uma placa com seguinte inscrição: "Aqui homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua, em julho de 1969 d.C. Nós viemos em paz, em nome de toda a humanidade".

A viagem foi gigantesco marco para a humanidade, segundo Carlos Ganem, presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira). "O homem sonhou, foi lá e fez. E 40 anos depois diferentes esforços de agências internacionais também se voltam para nosso satélite." Depois da Apollo 11, os Estados Unidos enviaram outras cinco missões à Lua.

Farsa? - Há quem duvide da ida do homem à Lua. Alguns pesquisadores afirmam que as fotos são montagens. As imagens mostram, por exemplo, sombras em diferentes direções. Argumentam que no espaço a única fonte de luz é o Sol, por isso, as sombras deveriam ser paralelas. Além disso, a bandeira não poderia tremular, pois lá não há vento. Ainda não seria possível que as pegadas ficassem marcadas no solo lunar. Suspeitas à parte, os russos (rivais dos norte-americanos na época) e grandes estudiosos nunca questionaram a viagem.

Por Juliana Ravelli

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