terça-feira, 30 de março de 2010

BBB 10: Por que nenhum dos três merece ganhar ( por Maurício Stycer )

A melhor definição que lí hoje na internet a respeito do final desta edição do Big Brother Brasil. Concordo plenamente com o Maurício e por isso estou publicando em meu Blog todas a linhas que ele escreveu no dele. Aliás, já deixo registrado aqui: Não vou ver a final do programa hoje a noite - muito desinteressante !!!
Pedro Bial convidou os três “heróis” sobreviventes da décima edição a justificarem por que seus rivais mereceriam ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão e, em seguida, os provocou a apresentar as razões que justificariam a própria vitória.
Cadu disse que Dourado merecia ganhar porque “foi um grande jogador”. E também porque “dentro do problema que foi posto aqui, de conviver com gay, se saiu muito bem”. Já Fernanda, segundo o personal trainer, “tem fibra e muita força de vontade”.
Dourado daria o prêmio a Cadu porque ele “se mostrou leal, um grande amigo”. Já Fernanda, segundo o lutador, “é uma mulher guerreira, tem um lado sensível, representa muito bem a mulher brasileira”.
Fernanda acha que Cadu poderia vencer porque “é uma pessoa muito querida, sempre disposta a ajudar todo mundo”. Já Dourado, poderia ser premiado “pela visão que tem desse negócio aqui”. E também porque “ele passa muita força”.
Quando indagado por Bial sobre por que merecia o prêmio, Cadu pensou, gaguejou, esboçou três palavras e reconheceu: “Não tenho muito o que dizer, o pessoal está vendo”. Dourado disse: “Sou um cara guerreiro, honrado, humilde. Tive visões inéditas aqui como jogador”. E Fernanda: “Porque lutei muito, superei meus limites”
Ouvindo Cadu, Dourado e Fernanda, na noite de segunda-feira, tive certeza que, na verdade, nenhum dos três merecia vencer. Apresento a seguir as minhas razões:
Cadu: Ganha um doce quem se lembrar de algo significativo que o personal trainer tenha feito ou dito ao longo de 78 dias. Boa gente, orientou o pessoal na sala de musculação, fez massagens nas mulheres, atuou como segurança e secretário da Lia e tentou colocar panos quentes nas brigas.
Frases mais marcantes: “Estou solteiro, mas não sozinho” (para Bial, explicando que tem “uma pessoa especial” fora da casa). “Ele tem motivo para votar em você? Não. Você tem motivo para votar nele? Tem. Então, pronto. O Brasil vai ver isso, entendeu?” (para Lia, demonstrando de forma tatibitate uma lição ensinada pelo mestre Dourado)
Dourado: Foi o personagem mais carismático da edição. Trouxe para a casa a valiosa experiência de ter participado – e fracassado – em outro BBB. Também trouxe uma tatuagem com uma suástica no corpo. Ensinou aos novatos que no reality show não se faz amigos, mas aliados. Conseguiu se impor sobre todos, menos Lia. Voltou de cinco paredões.
Frases mais marcantes: “Caralho!” (ao ver os parentes em cada um dos cinco paredões que participou). “Era pra mim ter quebrado o dedo dela e ter dado um monte de porrada e ter deixado ela desmaiada no hospital.” (sobre Angélica, que instigou outros candidatos contra ele). “Apesar de ser viado, seje homem” (para Dicesar, depois que o maquiador o indicou para o paredão). “Vocês pedem para eu não arrotar, eu peço que vocês não falem de sexo enquanto a gente come” (para Serginho e Fernanda, que conversavam sobre baladas gays).
Fernanda: Passou metade do programa rindo de forma tímida e chorando pelos cantos. Disse ao namorado, por telefone, que o amava e ouviu de volta: “Tá”. Quando a família a informou que estava SOLTEIRA, virou outra pessoa. Bebeu todas, rebolou, paquerou, agarrou Serginho, suspirou por Cadu e tirou Lia do sério. Ao vencer a primeira prova de resistência do programa, assegurou a entrada na casa de Joseane, que escolheu Dourado para também participar.
Frases mais marcantes: “Ele nem é tão negro” (sobre Uiliam, em conversa com Maroca). “Meu namorado é evangélico” (explicando porque não acompanhava Lia na dança da “bundinha maluca”).
Em tempo: Como muita gente pergunta, esclareço: não torci para nenhum dos 17 candidatos e, para mim, não faz a menor diferença quem ganhe.
FONTE: http://mauriciostycer.blog.uol.com.br/arch2010-03-28_2010-04-03.html

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