quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


Nessas imagens, o artista ucraniano Oleg Shuplyak, mestre nas imagens com ilusão de ótica, retrata personagens ilustres da história. Aproximando-se da tela do computador, você verá os detalhes de paisagens e cenas bucólicas ou surreais. Ao distanciar-se, aparecerão, um pouco mais nítidos, os contornos das célebres figuras mundiais.


Um agricultor, sentado em um campo de trigo, preparando sementes, observa uma dama passar pela estrada de ciprestes, que foram pincelados com o estilo impressionista do genial Vincent Van Gogh.


Uma mulher mergulha na leitura em um banquinho próximo ao arco da cidadela, sem perceber o que ocorre em sua volta, e sem dar conta que sua exata posição, misturada ao contorno campesino, compõe o perfil do pai da Teoria da Evolução, o biólogo inglês Charles Darwin.


O anjo do bem e o anjo do mau tentam incutir suas respectivas inspirações a um garotiho inglês, nascido em Liverpool, que estuda suas primeiras lições de violão. O nome do garoto é John Lennon.


Em uma posição de extremo tédio, uma senhora de cabelos longos, sentada em uma grande poltrona, finge estar lendo enquanto aguarda o marido que já está uma hora atrasado. A luva na mesa é dobrada de tal modo que faz lembrar os famosos relógios distorcidos do maior expoente da pintura surrealista: o espanhol Salvador Dalí.


Jovem casal, em cenário onírico, deixa-se levar por jogos sensuais. A cena remete ao famoso pai da psicanálise, o austríaco Sigmund Freud.


Nesta cena um tanto grotesca, o irmão invejoso ataca o Czar do império russo para roubar-lhe o trono. Esse episódio faz lembrar a história do sanguinolento e cruel imperador Ivan, o Terrível.


Jovem pintor retrata a paisagem ao seu redor em uma posição que parece muito incômoda: de joelhos, em cima de uma pedra. Deve ser assim que o artista, cheio de desafios, encara a sua vida, pois este é o auto-retrato do próprio Oleg Shuplyak.


Um comentário:

Cris Melgaço disse...

Grata por apresentar-me a este artista!
Fascinante a forma como ele contextualiza as obras e os personagens retratados... ou será o contrário?
Belíssimo trabalho!
Amei!