quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Poesia: Elisa Lucinda

Libertação "(...) Peço ao ano-novo aos deuses do calendário aos orixás das transformações: nos livrem do infértil da ninharia nos protejam da vaidade burra da vaidade “minha” desumana sozinha Nos livrem da ânsia voraz daquilo que ao nos aumentar nos amesquinha A vida não tem ensaio mas tem novas chances Viva a burilação eterna, a possibilidade O esmeril dos dissabores! Abaixo o estéril arrependimento A duração inútil dos rancores Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!"

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